domingo, 29 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Vivido e apagado - Ferreira Gullar
Vivido e apagado
Ferreira Gullar (Folha de São Paulo, 1º de dezembro de 2013)
Quando ouço alguém dizer que vai escrever suas memórias, fico admirado. Não sou capaz. Certa vez, me meti a fazê-lo e me dei mal, porque, do começo mesmo de minha vida, quase não me lembro de nada.
Com razão, o leitor melhor informado pode alegar que escrevi um livro de memórias, "Rabo de Foguete", e é verdade. Mas esse livro conta apenas coisas do meu período de clandestinidade, que vivi no Rio, e os anos de exílio passados em vários países.
Quando o escrevi, em 1998, aquela parte do passado ainda estava viva em mim. Aliás, embora minha memória seja precária, tenho mais facilidade em lembrar da vida adulta do que de meus anos de menino.
E quanto mais distante do presente, pior. De fato, do começo do começo não lembro de coisa alguma. Como disse, ao tentar resgatar esse período de minha vida, vi que não me lembrava de nada ou de quase nada.
Não sei se isso é assim mesmo com todo mundo. Lembro-me do soalho de casa, na rua da Alegria, da janela e da platibanda das casas em frente. Um flash desligado de tudo o mais. Meu quarto escuro, quase sempre fechado. A lembrança mais distante -que não sei se é lembrança ou sonho- é uma cena, numa estrada, um automóvel enguiçado que meu pai dirigia. Era noite e havia luar. Só isso. Mas não lembro se meu pai possuía um automóvel nem que soubesse dirigir.
Outra lembrança está associada a um odor desagradável. Era o odor de um senhor que vendia joias a domicílio -creio que, na verdade, bijuterias, e que, certa tarde, bateu em nossa porta. Minha mãe foi atendê-lo, disse-lhe que entrasse, ele sentou numa cadeira e abriu a sua pequena maleta em cima dos joelhos. Curioso, aproximei-me e senti aquele odor azedo e insuportável que emanava de dentro de seu paletó.
Esse cheiro me marcou tanto que, toda vez que da janela o via passar na rua, tinha vontade de vomitar. Por isso, o associei a um urubu, muito embora nunca tivesse sentido o cheiro dessa ave. Mas um bicho que come carniça só pode cheirar mal.
Lembro-me às vezes das aulas na casa de Dona Elvira. Sua casa era a escola, onde eu, minhas irmãs e outras crianças estudávamos. Dessa casa, não sei por que, fui para a casa de outra professora, na rua dos Prazeres. Só mais tarde, meu pai me matriculou no Colégio São Luís de Gonzaga, o melhor da cidade, onde concluí o curso primário.
Daí, o que mais me lembro, além das orações, são as moscas que voejavam acima de minha cabeça, atraídas pelas feridas que eu tinha ali. Eu as espantava com as mãos, mas elas voltavam.
Daí, o que mais me lembro, além das orações, são as moscas que voejavam acima de minha cabeça, atraídas pelas feridas que eu tinha ali. Eu as espantava com as mãos, mas elas voltavam.
Acredito que a parte de minha vida de que mais lembranças tenho é da quitanda de meu pais, onde passava a maior parte do tempo, quando não ia à escola, ajudando no atendimento aos fregueses, particularmente aqueles que vinham tomar cachaça ou meladinha, mistura de tiquira com mel de abelha.
Mas o bom mesmo eram as conversas do pessoal, como Zé Dedão e o sargento Gonzaga, que saía sempre meio bêbado ao anoitecer. Meu pai participava ativamente da conversaria, e quase sempre fazendo piadas a respeito das histórias que ouvia, dando a entender que era tudo mentira.
Era a época da Segunda Guerra Mundial, em que o Brasil se envolveu. O noticiário, que o rádio transmitia, atraía a atenção de todos. Meu pai ligava o rádio, chamava o pessoal para ouvir as notícias, em meio às descargas da péssima sintonia. Ele afirmava que aquelas descargas eram tiros dos soldados guerreando. Não sei se acreditava no que dizia, se falava a sério ou de gozação. Mas o pessoal acreditava piamente.
Fora essas lembranças, guardei as de nossa casa na rua Celso de Magalhães, quase na Quinta dos Medeiros. Lembro da família à mesa do jantar, as irmãs cochichando e Bizuza resmungando por não se sabe o quê.
Mas particularmente me lembro das saúvas, que se instalaram no chão do quintal. O ninho ficava no fundo da terra, mas elas saíam em fila para buscar recortes de folhas que eram a alimentação da tribo.
Como havia uma lenda de que onde tem formiga tem dinheiro enterrado, convoquei as irmãs para descobrir esse tesouro. Cavamos, cavamos e não achamos nada. Tudo o que me veio dessa trabalheira foi um poema -poema concreto- que é uma evocação daquela aventura infantil.
Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de "Ilustrada".
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Ser feliz?
A Idade de Ser Feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
desconhecido
Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
sábado, 16 de novembro de 2013
SÓ DE SACANAGEM...
SÓ DE SACANAGEM
Elisa
Lucinda
Meu coração está aos pulos,
quantas vezes minha esperança será posta à prova? Por quantas provas terá ela
que passar? Tudo isso que está aí no ar; malas, cuecas que voam entupidas de
dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente para
educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde
deles, dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não
posso mais...
Quantas vezes meu amigo, meu
rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai
esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o
aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venham quebrar no
nosso nariz, meu coração tá no escuro, a luz é simples, regada ao conselho
simples de meu pai, minha mãe, minha vó e os justos que os precederam. Não
roubarás, devolva o lápis do coleguinha, esse apontador não é seu minha filha.
Ao invés disso, tanta coisa
nojenta e torpe tenho tido que escutar, até habeas
corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre o qual
minha pobre lógica ainda insiste, esse é o tipo de benefício que só ao culpado
interessará. Pois bem, se mexerem
comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear,
mais honesta ainda eu vou ficar, só de sacanagem, dirão: deixa de ser boba,
desde Cabral que aqui todo mundo rouba. E eu vou dizer: não importa, será esse
o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez, eu, meu irmão, meu filho e meus
amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal. Dirão: É inútil,
todo mundo aqui é corrupto! Desde o primeiro homem que veio de Portugal. E eu
direi: Não admito, minha esperança é imortal e eu repito: ouviram? IMORTAL, sei
que não dá para mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dá para mudar o
final.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Música para reflexão...
Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano de chão
De linho nobre e pura seda
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano de chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui
Tentei chorar e não consegui
sábado, 26 de outubro de 2013
Deixe seu comentário sobre os ídolos que o Brasil idolatrou por décadas...
A veja da semana passada postou em sua capa a imagem abaixo, polêmica pois os nossos ídolos, ou seja, eles lutaram para a liberdade de expressão, de imprensa, do poder fazer, dizer e agora que já estão estabelecidos,bem quistos por toda a população não querem deixar as suas biografias serem publicadas, será que os autores das biografias irão dizer o que não foi feito? Irão inventar tanto assim? Ou irão desfazer uma imagem que foi construída ao longo do tempo?
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
A formação de um povo...
A
FORMAÇÃO DE UM POVO
Lya Luft
A
formação de um povo pode ser olhada sob vários aspectos. Aqui eu falo da
formação cultural, informação, crescimento, consciência dos direitos e deveres
de quem vive numa democracia verdadeira, que se interesse por um povo formado e
informado.
Aqui
entra primariamente a educação, que venho comentando sem conseguir esgotar,
assunto inexaurível na vida privada de todo cidadão e na existência geral de um
povo. É preciso ter em mente que, para os líderes, sejam quais forem, esse deve
ser um interesse primordial em sua atividade.
A mim me
preocupa a redução do nível de formação e informação que nos oferecem. Escrevi
muito sobre as cotas, com que, em lugar de melhorar a educação pela base, subindo
o nível do precário ensino elementar, se reduz o nível do ensino superior, para
que se adapte aos que lá entram mais por cota do que por mérito e preparo, em
lugar de ser, como deveria, o inverso.
Com isso,
nosso ensino superior, já tão carente e ruim, com algumas gloriosas exceções,
piora ainda mais. Vejam-se os dados assustadores de reprovação, no exame da
Ordem dos Advogados do Brasil, de candidatos saídos dos nossos cursos de
direito.
Os exames
de igual caráter para egressos de cursos de medicina ainda não apresentam
resultado tão incrivelmente ruim, mas começam a nos deixar alertas pois esses
médicos vão lidar com o nosso corpo, a nossa vida.
Estudantes
de letras frequentemente nem sabem ortografia, e mais: não conseguem se
expressar por escrito, não têm pensamento claro e seguro, não foram habituados,
desde cedo, a argumentar, a pensar, a analisar, a discernir, a ler e a
escrever.
Agora,
pelo que leio, parece que vão conseguir piorar ainda mais a situação, pois a
meninada só precisa se alfabetizar no fim do 3º ano da escola elementar.
Pergunto: o que estarão fazendo nos primeiros dois anos de escola? Brincando?
Gazeteando? A escola vai fingir que está ensinando, preparando para a vida e a
profissão? E os pais que se interessam, o que podem esperar de tal ensino?
Aos 8
anos, meninos e meninas já deveriam estar escrevendo direito e lendo bastante —
claro que em escolas públicas de qualquer ponto do país onde os governos
tivessem colocado professores bem pagos, seguros e com boa autoestima em
escolas nas quais cada sala de aula tenha uma prateleira com livros doados
pelos respectivos governos, municipal, estadual ou federal, interessados na
formação do seu povo.
Qualquer
coisa diferente disso é ilusão pura. Não resolve enviar centenas de jovens ao
exterior ou trazer estudantes estrangeiros para cá, se a base primeira do
ensino é ruim como a nossa, pois não adianta um telhado de luxo sobre paredes
rachadas em casas construídas sobre areia movediça.
Como não
adianta dar comida a quem precisaria logo a seguir de estudo e trabalho que
proporcionasse crescimento real, projetos e horizontes em lugar da dependência
de meninos que não conseguem largar o peito materno mesmo passada a idade
adequada.
O que vai
acontecer? Com certeza vai se abrir e aprofundar mais o fosso entre alunos
saídos de escolas particulares que ainda consigam manter um nível e objetivo de
excelência e a imensa maioria daqueles saídos de escolas públicas ou mesmo
privadas em que o rebaixamento de nível se instalar.
Grandes e
pequenas empresas e indústrias carecem de mão de obra especializada e boa,
milhares de vagas oferecidas não são preenchidas porque não há mão de obra
preparada: imaginem se a alfabetização for concluída no fim do 3o ano
elementar, quando os alunos tiverem já 8 anos, talvez mais, quando e como serão
preparados?
Com que
idade estarão prontos para um mercado de trabalho cada vez mais exigente? Ou a
exigência também vai cair e teremos mais edifícios e outras obras mal
construídos, serviços deixando a desejar, nossa excelência cada vez mais
reduzida?
Não sei
se somos um povo cordial: receio que sejamos desinteressados, mal orientados e
conformados, achando que é só isso que merecemos. Ou nem pensando no assunto.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Precisar...
Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir
Que te faça rir
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios
E dormir em paz
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café
Ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre
Sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café
Ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre
Sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz, feliz
Só hoje
Jota Quest
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir
Que te faça rir
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios
E dormir em paz
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café
Ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre
Sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café
Ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre
Sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz, feliz
Só hoje
Jota Quest
sábado, 31 de agosto de 2013
A leitura...
A leitura pode levar você para ambientes, lugares, sentir sensações que jamais achou que iria sentir, mas é preciso mergulhar no texto com vontade para que ele possa transformar o seu pensar, fazer com que você reflita sobre tudo que está ao seu redor lhe proporcionando uma criticidade que ninguém pode nem fazer por você muito menos lhe tirar. Leia sempre.
Profª Andréa Gláucia
Profª Andréa Gláucia
Imagine essa carne como deve fazer bem para a saúde para não dizer o contrário...
Lydia Cintra 30 de agosto de 2013
Achou a
imagem acima feia? O pior é saber que ela é real. Uma raça de gado chamada de
“Azul Belga” leva intencionalmente um gene defeituoso que resulta em crescimento
muscular muito acima do normal.
Um
programa sobre as “super vacas” foi apresentado em 2008 pelo canal da National
Geographic e mostra como a ciência pode ser usada para controlar a natureza,
muitas vezes em nome dos ganhos da produção industrial - acima da ética e
da saúde dos seres vivos.
As “super
vacas” são produto da reprodução seletiva, que gerencia características
desejáveis e repassa os genes por meio de inseminação artificial. Neste caso, o
“desejável” é dar continuidade a um gene “doente”, que desregula o crescimento
dos músculos do gado. Em resumo: é o estímulo a um defeito genético. O
resultado é que um único animal pode produzir o dobro de carne que o normal.
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