Quem já ouviu o termo “coleira
eletrônica”? Fiquei chocado quando li este termo a primeira vez. Estamos
presos, o tempo todo. Somos alcançáveis a qualquer hora, em qualquer lugar. Por
não desligarmos, não mudamos a frequência cerebral e não descansamos, de fato.
Ficamos plugados dia e noite, o que pode causar baixa na produtividade,
desgaste e até depressão. O segundo risco é o de deixarmos de lado a vida
pessoal. Abrirmos mão de hobbies, de um bom livro, de outros assuntos ou ocupações que
são muito importantes para o nosso equilíbrio. E o terceiro e mais importante:
vivemos demais a vida digital e de menos a vida real, a da interação pessoal, a
dos sentimentos e emoções, a dos momentos relevantes e transformadores do que
somos e do que queremos ser. Não como profissionais, mas como seres humanos.
Para quem se enxerga nisso tudo, como em qualquer caminho para o bom combate de
um vício, o primeiro passo é o reconhecimento. Depois, vem o autoconhecimento. Por fim, o mais difícil: a
disciplina.
exame.abril.com.br/rede-de-blogs/.../viciados-em-tecnologia/
(Adaptado)
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