Leia
o texto que foi retirado da revista Língua Portuguesa e responda as questões que seguem.
Caçadores de cópias
A tecnologia a serviço da detecção de plágios na rede
Longe de ser vilã da era moderna, a
internet ampliou nossa consciência da linguagem ao democratizar o conhecimento,
e se por um lado facilitou decalques em série, por outro ajudou na detecção
deles por meio do cruzamento de dados. Basta digitar uma frase conhecida em
mecanismos de busca como ‘Google’ e ‘Bing’, por exemplo, para descobrir as
mais variadas ocorrências de uma expressão na rede, com resultado que vão desde
trivialidades creditadas erroneamente a escritores famosos até plágios os mais
descarados.
- Há alguns anos, quando um aluno me
apresentou uma conclusão de produção impressa, digitei uma frase aleatória na
ferramenta de busca do Google e
encontrei o texto na íntegra, mais de uma vez replicado em sites e blogs. Ao ser
questionado, ele afirmou ser de sua autoria. Com 14 anos, já tinha consciência
do que estava fazendo. O aluno foi advertido – relata a assessora pedagógica
Maria Cristina Lindstron, que possui
mais de 20 anos de experiência com o ensino fundamental e médio.
Ao que parece, no “vale tudo” da
blogosfera e das redes sociais, em que retuítes,
citações e compartilhamentos de conteúdos alheios são parte indissociável da
atividade dos internautas, a autoria é quase um detalhe, uma nota de rodapé sem
muita importância. É nesse contexto que professores e educadores devem
manter-se antenados nas novas tecnologias, sendo capazes de usá-las a seu favor
no combate ao plágio.
Fruto da necessidade acadêmica de
atestar a originalidade de trabalhos de pesquisa, algumas ferramentas foram
desenvolvidas especificamente para detectar o plágio de textos. Uma delas o Plagius [www.plagius.com], trabalha com
diversos formatos de arquivos (doc, pdf, rtf, etc.), fornecendo relatórios
detalhados sobre ocorrências semelhantes na internet e suspeitas de decalque. O
Farejador de plágio [www.farejadordeplagio.com.br], por sua vez, também
vasculha a internet atrás de plágios do arquivo-alvo, pesquisando inclusive
“trechos saltados” em obras para serem analisados posteriormente.
Então, quando produzimos textos é
necessário que tenhamos um cuidado redobrado para que não façamos plágios, pois
quem escreveu o texto tem o direito de assinar pelo texto que produziu.
1
– Qual o tema do texto?
2
– Qual o título e o subtítulo?
3
– quantos parágrafos tem o texto?
4
– Identifique a ideia de cada parágrafo do texto.
5
– Por que o segundo parágrafo tem um travessão no início do parágrafo?
Justifique.
6
– Na linha 3ª linha do texto tem a palavra ‘decalque’ dentro do contexto você
identifica o significado dessa palavra? Explique.
7
– O que é plágio?
8
– Na produção de um texto dissertativo argumentativo para o ENEM é permitido
que você use palavras como a última do primeiro parágrafo do texto? Explique.
9
– No segundo parágrafo inicia-se com ‘Há’ poderia ser trocado por ‘a’ sem
quebra do sentido? Explique.
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